terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Os escolhidos Por que muitos são chamados, mas poucos escolhidos?


Por que muitos são chamados, mas poucos escolhidos? Duas vezes Mateus registrou essa difícil fala do Senhor. A primeira foi quando Ele relacionou o Reino dos Céus ao pagamento de salário aos trabalhadores de uma vinha (Mateus 20.1-16). A segunda foi quando o Senhor Jesus descobriu um intruso na festa nupcial do filho do rei (Mateus 22.1-14).

A intrigante mensagem sobre muitos chamados e poucos escolhidos trata de julgamento e separação: a separação de escolhidos e rejeitados. Na minha leitura, entendo que muitos são chamados à conversão, mas apenas uns poucos são realmente nascidos do Espírito Santo.

Quem pode imaginar o próprio Deus separando pessoas, umas para a Salvação e outras para a punição eterna?

Em épocas de crise, era costume do povo de Israel levantar clamor ao Deus de seus pais, Abraão, Isaque e Israel. E, diante dessa atitude de fé, o Senhor Jesus escolhia um líder para salvá-lo.

Portanto, a escolha divina das pessoas já era de praxe naqueles tempos. E o Senhor Jesus, nos trechos bíblicos que citamos, fortalece a idéia de muitos chamados e poucos escolhidos.

O que temos visto por esse mundo afora não deixa de confirmar essa profecia, pois são muitos os crentes, porém poucos os nascidos de Deus.

E qual seria o critério usado por Deus na separação dos bodes das ovelhas? Qual seria o propósito de dar a alguém a condição de nova criatura ou de salvador da pátria?

Tanto para um quanto para o outro, as regras são as mesmas: não se pode ser tímido nem medroso! Para seguir a Palavra divina, não basta somente acreditar; é preciso muito mais que isso. É necessário assumir a fé, colocando-a em prática sob quaisquer circunstâncias.

Daí a razão por que poucos são os escolhidos: porque nem todos estão dispostos a abrir mão de sua vontade para seguir ao Senhor Jesus, obedecendo à Sua Palavra!

Quem está pronto para negar a si mesmo e atender ao chamado divino? Quem se dispõe pela causa de Deus?

Em princípio, o critério da escolha, no passado, eliminava os tímidos e medrosos. Ou seja, os covardes ficavam para trás.

O fato é que o Reino dos Céus é tomado apenas pelos valentes. Assim também acontece em relação ao critério estabelecido por Ele na separação de Seus escolhidos.

A posse do Reino de Deus exige ação, atitude, coragem, audácia e valentia. Porque quem quiser sair do reino das trevas terá que ser mais forte do que ele. E quem quiser entrar no Reino dos Céus tem que estar disposto a arriscar tudo; até a própria vida!

Sem dúvida nenhuma, o perfil da pessoa escolhida por Deus é desafiador. O Senhor Jesus não avalia o físico ou o intelecto, mas a coragem que se tem de agir de acordo com Sua direção!


Que sejam abençoados os que crêem.


Em nome do Senhor Jesus Cristo.


Bispo Edir Macedo


Publicada em: 17/12/2007

O Melhor que eu tenho - Régis Danese

Eis aqui senhor
O melhor que eu tenho
O senhor mesmo me dá
És o meu pastor, meu melhor amigo
Que me sustenta e nada deixa me faltar
De coração com alegria
Quero devolver aquilo que é teu
Estou aqui (senhor) pra te ofertar
As suas bênçãos sempre vão me acompanhar
Repreende todo mal abre as janelas dos céus sobre mim
E derrama bênçãos sem fim
Sei que és um Deus fiel na tua palavra está escrito assim
Foi o senhor quem falou: “Fazei prova de mim”

Só depende de você É preciso que a pessoa abandone o caminho enganoso e parta para a vida correta



“Ele te livrará do laço do passarinheiro e da peste perniciosa. Cobrir-te-á com as suas penas, e, sob suas asas, estarás seguro; a sua verdade é pavês e escudo. Não te assustarás do terror noturno, nem da seta que voa de dia, nem da peste que se propaga nas trevas, nem da mortandade que assola ao meio-dia. Caiam mil ao teu lado, e dez mil, à tua direita; tu não serás atingido” (Salmos 91.3-7).

Os benefícios apontados nesse trecho bíblico são dados àqueles que estão sob a guarda do Altíssimo, sob as asas da Justiça. Esses estão protegidos e podem viver tranqüilamente. A palavra “seta”, que lemos nesse trecho, pode ser, atualmente, substituída por bala, pois não são poucas as balas perdidas que têm “voado” em direção a um número cada vez maior de inocentes.

Não é difícil entender porque os que estão sob a guarda do Altíssimo recebem proteção total, pois o Senhor Jesus disse que Ele veio nos trazer vida com abundância, enquanto o diabo, para matar, roubar e destruir.

Quem decide ficar na treva ou sair dela é a própria pessoa. Só ela pode decidir o seu futuro, traçar o seu caminho. Obviamente, você não pode apenas desejar isso. Precisa tomar a atitude de deixar o erro, o pecado.

Cada um é dono da própria vida e responsável pelas decisões que toma. Assim, quando alguém decide tomar um rumo em direção à justiça, Deus parte ao seu encontro, imediatamente, para fazê-lo feliz.

Todos queremos a felicidade, mas somente aqueles que decidem seguir o caminho da justiça têm o apoio de Deus para reverter situações adversas. Por isso Jesus disse: “(...) eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (João 10.10).

Você que tem vivido sob a autoridade do diabo, que veio para matar, roubar e destruir; e tem perdido a vida e os bens afetivos e materiais aos poucos, saiba que Deus está pronto para interferir, desde que você largue a vida errada.

É necessário que reflitamos sobre a palavra que o Senhor Jesus disse aos fariseus: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e tendes negligenciado os preceitos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fé; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas!” (Mateus 23.23).

O tripé da salvação é este: justiça, misericórdia e fé. Quando tomamos a atitude de viver na justiça, damos “a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” (Mateus 22.21).

Isso significa que se temos que pagar impostos, paguemos impostos; se temos que pagar o dízimo, paguemos o dízimo ao Senhor. Andemos corretamente. Quando agimos assim temos o direito de reclamar com o Justo Juiz os nossos direitos, os benefícios da justiça.

Porém, se mesmo religioso, assíduo na igreja, pagante do dízimo, vive-se, às escondidas, na prostituição, no erro, como exigir de Deus que Ele seja justo? Não há cabimento para tal coisa.
Medite nas palavras do Senhor Jesus aos fariseus; Ele os chamou de hipócritas. Você não pode apenas cumprir parte da justiça, é necessário cumpri-la totalmente. Caso contrário, abrimos um precedente para que o diabo nos acuse diante de Deus.

É preciso que a pessoa abandone definitivamente o caminho enganoso e parta para a vida correta. A pessoa que trabalha tem direito a apelar, pela fé, para as bênçãos prometidas na Palavra de Deus. Para tanto, ela precisa cumprir a lei, seguir os mandamentos e a fé. Ao mesmo tempo que temos direitos, temos obrigações com Deus.

Alguns podem até manifestar fé e conquistar benefícios, mas se a pessoa não mantiver a vida reta, no futuro perderá o que conquistou. Para que isso não aconteça, mantenha-se na justiça, dando a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.
Deus abençoe a todos.



Bispo Edir Macedo





Publicada em: 29/10/2007


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